domingo, 13 de dezembro de 2009
Como funciona este Blog?
Publicaremos aqui atividades de todas as diciplinas cursadas neste semestre mesmo que estas não estejam sendo avalidas neste blog mas que tenham ligação com os temas vistos em outras diciplinas e possam nos ajudar a deixar claro nossa forma de pensar sobre esses temas que foram tão debatidos durante todo este semestre ex. a sociedade em geral, a desigualdade e o preconceito seja ele étinico, social, de genêro, etc...,a criança o adolescente e seus papeis na sociedade, o Bullying, o papel do pedagogo e sua importância na formação e educação de toda a sociedade mediando a construção de conhecimentos.
É preciso ter vocação!
Pode-se aprender a mediar?
Após experiências vividas e testemunhadas, chego à conclusão que a máxima “tudo é relativo” é uma grande verdade, existem aptidões a meu ver, que não podem ser ensinadas a alguém em um curso superior, não sei se é certo pensar desse modo, mas não vejo com bons olhos o fato de profissionais se formarem sem que suas atitudes sejam avaliadas tal como seus trabalhos e avaliações tradicionais.
Qualquer aluno (a) pode escrever em uma prova ou trabalho aquilo que o professor quer ler, sem que este seja realmente seu pensamento e exemplos temos aos montes, será que depois de formado em um curso de pedagogia, o (a) aluno (a) este realmente habilitado (a) a trabalhar dentro de uma sala de aula com a responsabilidade de instigar o interesse de uma criança tão dependente de um bom profissional e que tenha acima de todo o conhecimento teórico, bons valores humanos para ensinar a esta criança não apenas teoria, mas também valores morais como respeito às individualidades e ao trabalho em grupo.
Certa noite tive um sonho, já haviam se passado muitos anos, eu havia me casado, formado minha família, realizado o sonho de ser pai e estava junto com minha esposa e filho indo conhecer a escola onde iríamos matriculá-lo, ao entrarmos na sala onde se encontrava a equipe diretiva, após já termos visto toda a estrutura da escola que por sinal havia nos agradado muito, fomos apresentados a diretora e a supervisora pedagógica da escola que por coincidência havia sido minha colega no curso de pedagogia. Por um breve momento passaram em minha mente imagens e lembranças do comportamento desta colega perante a turma na faculdade, extremamente ligada a imagem dos outros, como aparência física ou modo de vestir, como se alguém que não obedecesse ao seu padrão não servisse para estar em sua companhia, embora em seus trabalhos fosse muito ressaltada a importância da inclusão.
Após esse rápido “flash back” voltei-me para a diretora e minha ex-colega agora supervisora pedagógica, agradeci a atenção dispensada, virei às costas e parti levando comigo minha esposa e filho sem dizer mais uma única palavra.
Neste sonho meu filho tinha costumes de vestir e pensar muito singulares, sempre incentivados por mim e minha esposa a estar feliz consigo mesmo sem que opiniões de outros interferissem em seu gosto pessoal e foi exatamente o medo de como ele seria tratado em uma escola cuja supervisora a meu ver não teria nenhuma condição de fazer com ele um trabalho adequado que me fez sair daquela escola.
Voltando a realidade, não vejo como esse problema possa ser resolvido, uma vez que aprovado (a) no curso o (a) Aluno (a) não terá seus valores e comportamentos avaliados, até porque eu não acredito que esses quesitos possam ser avaliados com total credibilidade e justiça.
Tales Bittencourt
Após experiências vividas e testemunhadas, chego à conclusão que a máxima “tudo é relativo” é uma grande verdade, existem aptidões a meu ver, que não podem ser ensinadas a alguém em um curso superior, não sei se é certo pensar desse modo, mas não vejo com bons olhos o fato de profissionais se formarem sem que suas atitudes sejam avaliadas tal como seus trabalhos e avaliações tradicionais.
Qualquer aluno (a) pode escrever em uma prova ou trabalho aquilo que o professor quer ler, sem que este seja realmente seu pensamento e exemplos temos aos montes, será que depois de formado em um curso de pedagogia, o (a) aluno (a) este realmente habilitado (a) a trabalhar dentro de uma sala de aula com a responsabilidade de instigar o interesse de uma criança tão dependente de um bom profissional e que tenha acima de todo o conhecimento teórico, bons valores humanos para ensinar a esta criança não apenas teoria, mas também valores morais como respeito às individualidades e ao trabalho em grupo.
Certa noite tive um sonho, já haviam se passado muitos anos, eu havia me casado, formado minha família, realizado o sonho de ser pai e estava junto com minha esposa e filho indo conhecer a escola onde iríamos matriculá-lo, ao entrarmos na sala onde se encontrava a equipe diretiva, após já termos visto toda a estrutura da escola que por sinal havia nos agradado muito, fomos apresentados a diretora e a supervisora pedagógica da escola que por coincidência havia sido minha colega no curso de pedagogia. Por um breve momento passaram em minha mente imagens e lembranças do comportamento desta colega perante a turma na faculdade, extremamente ligada a imagem dos outros, como aparência física ou modo de vestir, como se alguém que não obedecesse ao seu padrão não servisse para estar em sua companhia, embora em seus trabalhos fosse muito ressaltada a importância da inclusão.
Após esse rápido “flash back” voltei-me para a diretora e minha ex-colega agora supervisora pedagógica, agradeci a atenção dispensada, virei às costas e parti levando comigo minha esposa e filho sem dizer mais uma única palavra.
Neste sonho meu filho tinha costumes de vestir e pensar muito singulares, sempre incentivados por mim e minha esposa a estar feliz consigo mesmo sem que opiniões de outros interferissem em seu gosto pessoal e foi exatamente o medo de como ele seria tratado em uma escola cuja supervisora a meu ver não teria nenhuma condição de fazer com ele um trabalho adequado que me fez sair daquela escola.
Voltando a realidade, não vejo como esse problema possa ser resolvido, uma vez que aprovado (a) no curso o (a) Aluno (a) não terá seus valores e comportamentos avaliados, até porque eu não acredito que esses quesitos possam ser avaliados com total credibilidade e justiça.
Tales Bittencourt
O inicio do curriculo.
Caracterize o tecnicismo a partir de sua analise sobre o mesmo, explique a teoria reprodutivista e as concepções de Giroux, Apple e Freire.
A partir da criação do currículo por Bobbit se deu inicio ao pensamento tecnicista, pois seria este currículo tecnicista o “caminho” ou “percurso” que construiria o conhecimento do aluno, porem para isso não se levaria em conta o conhecimento do aluno e sim iria se moldar esse aluno conforme a necessidades das classes dominantes da época que detiam o poder econômico por ser esta classe dona das indústrias, fazia com que prevalecesse sua ideologia, as escolas tinham por objetivo e eram assim vistas como aparelhos reprodutores dessa ideologia dominante.
Bourdieu foi quem primeiro fez a critica ao tecnicismo, vendo na escola o poder de formação ideológica, porem suas criticas ao tecnicismo e teorias sobre o reprodutivismo logo foram abordadas e contrapostas por pensadores como Giroux, Apple e Freire, pois segundo eles não se leva em conta o conhecimento construído na vivencia e nas experiências de vida do aluno.
Freire por exemplo tem força ao expor em seus pensamentos a construção da autonomia pelo individuo, levando em conta a bagagem cultural trazida por ele e partindo daí para a construção de novos conhecimentos.
Tales Bittencourt
O educador social
O educador social (Profissional)
O educador social assim como o professor, precisa ter um vínculo com o aluno.
A empatia se inicia com o reconhecimento do sofrimento do outro.
O aluno mostra ou não comportamentos de ajuda.
O educador social deve ter um vínculo com o aluno e para que isso de certo deve se ter um diálogo com o mesmo. Apenas através do diálogo, que deve ser um empenho de ambas as partes é que se consegue isso.
A partir do diálogo é possível passar amor e confiança.
É a partir do diálogo que podemos formar a criança, moldando-a da melhor maneira possível. Mostrando conceitos e valores do mundo adulto.
Porém é importante ressaltar que o aluno leva muito do comportamento do educador.
Por isso temos que ter nossos próprios conceitos, temos que cuidar nossa maneira de agir e temos que ser ótimos profissionais, pois seremos formadores de pessoas.
O que queremos que essas pessoas (alunos) aprendam? Somos às vezes as pessoas em que os alunos mais confiam. Na educação social, por muitas vezes os alunos vão para a escola a fim de fugir de um ambiente ruim que tem em casa. Por muitas vezes é abandonado pelos pais ou tem responsabilidades para com eles e os irmãos mais novos ou até mesmo já ajuda no sustento da casa.
Por muitas vezes lhe falta comida, carinho, lhe falta diálogo e por muitas vezes a violência faz parte do seu cotidiano.
Por isso o educador social tem que estar preparado.
O educador social (Pessoa)
Somos todos seres humanos. Todos temos emoções e sentimentos, pelo simples fato de sermos educadores temos que estar preparados para todos os tipos de adversidades que a educação social tem para nos mostrar. E se somos seres humanos, temos que ter muito cuidado com nossas emoções, pois o aluno vai nos analisar e nos testar. Se não estivermos preparados não vamos conseguir suportar nem passar ensinamentos a ninguém.
A saúde mental do educador social tem que ser muito trabalhada para suportar todos os desafios.
Christian Tedesco Venzon
Transformar a educação
Educação Transformadora
Na história da educação, percebemos que inúmeras formas de educar foram propostas durante os séculos. No ocidente, os primeiros foram Sócrates e Aristóteles, como exemplo das idéias filosóficas, utilizando dos questionamentos para os jovens de seu tempo, a dialética (ou descobrindo o sujeito), alias, prática ainda almejada pelos docentes da língua portuguesa na escola formal. O sujeito dentro desta concepção de educação está inserido na relação ensino aprendizagem, refletindo sobre as teorias e práticas, ensina e aprende realizando sempre uma reflexão sobre o que fez e o que fará, evidenciando a práxis, necessária na abordagem pedagógica reflexiva, que coloca o “erro” como uma possibilidade de ir além, crescendo para obter o aprendizado, não apenas condenando e excluindo.
Desta forma o conhecimento é construído através de trocas entre os docentes e dicentes, realizado com questionamentos de ambas as partes, as vivências são a base que é trabalhada para elevar o senso comum, para o bom senso que permite um estudo mais baseado na reflexão, tornando o conhecimento tácito do aluno, que exprime a cultura na qual é oriundo em um conhecimento científico com bases teóricas.
A formação do aluno passa a ter uma visão mais elevada, dando ênfase à autonomia e a o debate em sala de aula, as avaliações perdem o cunho de punição e que ao final do processo emitem uma determinante exclusiva, estabelecendo metas com notas, sem a participação do aluno, na educação transformadora a avaliação é emancipatória, não determinada por notas mais com observações sobre o processo em que aluno é ativo e companheiro na construção do seu conhecimento, levando em consideração os avanços de cada um, permitindo um respeito ao tempo de cada aluno, em sala de aula, auxiliando e mediando elevação de suas capacidades.
O ensino desta forma necessita de um currículo, identificado com os alunos, favorecendo a diversidade cultural, bem como disciplinas voltadas para a capacitação para a construção de um cidadão histórico.
O Projeto Político Pedagógico deve ser construído com a comunidade, enfim a escola passa a ser um local de pesquisa, transformando a realidade local.
O transformado leva em conta os ideais de justiça, igualdade e democracia, que surgiram com os movimentos dos desfavorecidos, conhecidos como as classes populares, bem como os filósofos que participavam das classes trabalhadoras, explorados da revolução industrial.
Embora as ideais transformadoras originarem de pensadores importantes e alguns até contemporâneos, ainda é percebido nas escolas do século XXI, resquícios da doutrina da educação conservadora, pois o currículo ainda é distante dos alunos, e os assuntos referentes à diversidade cultural, como o estudo de gênero e etnia, é visto com um caráter excêntrico não incorporado a historicidade do educando, que vem buscando a construção de sua identidade, mostrando que a educação no Brasil ainda engatinha com relação a sua libertação e transformação, evoluindo para sermos um povo emancipado, pois o que vemos é uma falta de reflexão, seguindo regras modeladoras das mentes, através de estereótipos e uma elevação do senso comum, puramente aplicado sem critérios da reflexão.
Christian Tedesco Venzon
Concepções de conhecimento
Aplicando os conceitos que discutimos, construa um texto demonstrando os fundamentos da concepção conservadora do conhecimento e da concepção transformadora.
Conhecimento Construído
Após ingressar no curso de pedagogia muitas foram às mudanças nas visões que eu tinha sobre educação e sobre minhas lembranças de professores e do modo como eles “me passavam” (ou “tentavam me passar”) o conhecimento adquirido por eles.
Agora percebo que para muitos eu não passava de uma folha em branco, sei disso hoje por entender saber diferenciar os núcleos epistemológicos ao quais esses professores pertenciam. Quando me refiro a núcleos epistemológicos quero dizer, como seriam eles quanto ao modo de pensar o aluno ou uma aula, será que eles iriam subestimar e/ou ignorar o aluno, acreditando que o aluno já tem um conhecimento pré determinado, será que eles fariam seu trabalho de forma mecânica, isto é o professor fala o aluno escuta e uma prova irá avaliar se o aluno é ou não capaz de seguir para uma série (ou estágio) mais avançada, tratando assim o aluno e suas experiências apenas como coisas supérfluas, pois esses seriam epistemologicamente falando Conservadores.
Porém na contra mão aos conservadores há aqueles que valorizam sua profissão e sabem o quão importantes são na vida de um aluno, de uma turma, de uma escola ou ainda de uma nação, pois em qualquer lugar do mundo a figura do professor é importante (talvez não seja devidamente valorizada), porque a ele cabe a construção dos conhecimentos de todos em uma sociedade do gari ao mais reconhecido e valorizado neurocirurgião, tendo esta consciência este professor irá com certeza valorizar os conhecimentos do aluno ensinando de forma a fazer com que o aluno busque novos conhecimentos utilizando o bom senso, mas sabendo dar valor ao senso comum existente em qualquer sociedade que em certas ocasiões deve ser levado em conta, agindo assim de forma dialética este professor poderia ser encaixado em outro núcleo epistemológico que não aquele conservador que vimos a pouco e sim no núcleo transformador ao qual deveriam pertencer todos aqueles que se dizem educadores ou professores.
Voltando aos meus professores posso dizer com absoluta certeza que em sua maioria se tratavam de conservadores, agiam muitas vezes sem o menor interesse sobre o que eu estava construindo, interessando a eles apenas atingir as metas programadas em seus planos de aula, tratando de ignorar ou subestimar os alunos.
Infelizmente este tipo de professor se faz maioria entre os docentes do país e acho inclusive que para os gestores da nação, eles sejam mais interessantes uma vez que ao não questionar seus alunos, também fazem com que eles não sejam questionadores.
Tenho visto campanhas em rádio e televisão enaltecendo a figura do professor e inclusive chamando cidadãos a exercer a docência, pois então que se formem, ou melhor, transformem os professores para que eles melhorem a educação no Brasil.
Realmente transformadores, assim devem ser os professores, encaixando-se nesta epistemologia, valorizando aqueles com quem vão trabalhar sabendo que o papel da escola na vida do aluno deve ser o da construção de experiências e conhecimentos que o aluno esta vivendo e serão importantes na formação deste aluno.
Então sabendo que todo conhecimento é oriundo de experiências cabe ao professor a responsabilidade de estimular a curiosidade do aluno para que ele busque transformar uma curiosidade apenas ingênua em conhecimento, saindo do senso comum buscando o bom senso de forma dialética nas trocas de experiências diárias que fazem tanto de aluno quanto de professor pessoas diferentes a cada dia.
Aos nossos docentes falta com certeza uma maior valorização destas ditas experiências trazidas pelos alunos de modo geral da sociedade onde vivem e saber que elas nada mais são do que culturas e podem ser de naturezas tão diversas, mas nem por isso menos importantes do que aquelas conhecidas e enaltecidas na escola.
Trabalhar com o aluno na construção desta cultura é tão importante quanto trabalhar com ele na construção de saberes eruditos, pois entendo que estes possam ser embutidos na cultura, mas o contrário pode não ser verdadeiro uma vez que saberes eruditos podem ser adquiridos em livros, televisão, internet, etc., mas a cultura devemos desenvolver na prática cotidiana, pois é através dela que iremos conseguir construir e viver em uma sociedade cada vez melhor.
Tales Bittencourt
Conhecimento Construído
Após ingressar no curso de pedagogia muitas foram às mudanças nas visões que eu tinha sobre educação e sobre minhas lembranças de professores e do modo como eles “me passavam” (ou “tentavam me passar”) o conhecimento adquirido por eles.
Agora percebo que para muitos eu não passava de uma folha em branco, sei disso hoje por entender saber diferenciar os núcleos epistemológicos ao quais esses professores pertenciam. Quando me refiro a núcleos epistemológicos quero dizer, como seriam eles quanto ao modo de pensar o aluno ou uma aula, será que eles iriam subestimar e/ou ignorar o aluno, acreditando que o aluno já tem um conhecimento pré determinado, será que eles fariam seu trabalho de forma mecânica, isto é o professor fala o aluno escuta e uma prova irá avaliar se o aluno é ou não capaz de seguir para uma série (ou estágio) mais avançada, tratando assim o aluno e suas experiências apenas como coisas supérfluas, pois esses seriam epistemologicamente falando Conservadores.
Porém na contra mão aos conservadores há aqueles que valorizam sua profissão e sabem o quão importantes são na vida de um aluno, de uma turma, de uma escola ou ainda de uma nação, pois em qualquer lugar do mundo a figura do professor é importante (talvez não seja devidamente valorizada), porque a ele cabe a construção dos conhecimentos de todos em uma sociedade do gari ao mais reconhecido e valorizado neurocirurgião, tendo esta consciência este professor irá com certeza valorizar os conhecimentos do aluno ensinando de forma a fazer com que o aluno busque novos conhecimentos utilizando o bom senso, mas sabendo dar valor ao senso comum existente em qualquer sociedade que em certas ocasiões deve ser levado em conta, agindo assim de forma dialética este professor poderia ser encaixado em outro núcleo epistemológico que não aquele conservador que vimos a pouco e sim no núcleo transformador ao qual deveriam pertencer todos aqueles que se dizem educadores ou professores.
Voltando aos meus professores posso dizer com absoluta certeza que em sua maioria se tratavam de conservadores, agiam muitas vezes sem o menor interesse sobre o que eu estava construindo, interessando a eles apenas atingir as metas programadas em seus planos de aula, tratando de ignorar ou subestimar os alunos.
Infelizmente este tipo de professor se faz maioria entre os docentes do país e acho inclusive que para os gestores da nação, eles sejam mais interessantes uma vez que ao não questionar seus alunos, também fazem com que eles não sejam questionadores.
Tenho visto campanhas em rádio e televisão enaltecendo a figura do professor e inclusive chamando cidadãos a exercer a docência, pois então que se formem, ou melhor, transformem os professores para que eles melhorem a educação no Brasil.
Realmente transformadores, assim devem ser os professores, encaixando-se nesta epistemologia, valorizando aqueles com quem vão trabalhar sabendo que o papel da escola na vida do aluno deve ser o da construção de experiências e conhecimentos que o aluno esta vivendo e serão importantes na formação deste aluno.
Então sabendo que todo conhecimento é oriundo de experiências cabe ao professor a responsabilidade de estimular a curiosidade do aluno para que ele busque transformar uma curiosidade apenas ingênua em conhecimento, saindo do senso comum buscando o bom senso de forma dialética nas trocas de experiências diárias que fazem tanto de aluno quanto de professor pessoas diferentes a cada dia.
Aos nossos docentes falta com certeza uma maior valorização destas ditas experiências trazidas pelos alunos de modo geral da sociedade onde vivem e saber que elas nada mais são do que culturas e podem ser de naturezas tão diversas, mas nem por isso menos importantes do que aquelas conhecidas e enaltecidas na escola.
Trabalhar com o aluno na construção desta cultura é tão importante quanto trabalhar com ele na construção de saberes eruditos, pois entendo que estes possam ser embutidos na cultura, mas o contrário pode não ser verdadeiro uma vez que saberes eruditos podem ser adquiridos em livros, televisão, internet, etc., mas a cultura devemos desenvolver na prática cotidiana, pois é através dela que iremos conseguir construir e viver em uma sociedade cada vez melhor.
Tales Bittencourt
Relações para a educação
A Interação Professor-Aluno
A interação professor - aluno é um tema de grande importância a ser tratado pela sociedade. Nesse momento tenebroso a que estamos vivendo, onde as situações de violência ocorrem todos os dias com os professores brasileiros, por parte de alunos e pais de alunos. Para tentarmos entender devemos ter uma noção de como ela funciona.
Segundo a autora Regina Célia Cazaux Haydt a formação da criança ocorre por meio de convívio social com os adultos e os colegas. Vivendo com outras crianças aprendem a ter noções de respeito pelo próximo, trabalho e responsabilidade. Isso é muito importante na formação do caráter da criança.
O professor, falando de uma maneira geral, é aquela pessoa de quem sempre nos lembraremos bem ou mal, todos têm recordações de alguns de nossos professores. A maneira como ele passava os conhecimentos, a maneira como ele agia com a turma tanto didática quanto afetivamente ou mesmo se ele era mais reservado. Sempre temos professores marcantes em nossas vidas.
Agora vamos ver a relação educando - educador. Para falar dessa relação primeiramente gostaria de explicar sentido do termo educando. Segundo a autora Irene Mello Carvalho na obra: O processo Didático, “Educando significa uma pessoa que se desenvolve que atualiza suas possibilidades, que se ajusta e reajusta, mediante processos dinâmicos, orientados por valores que lhe conferem individualidade e prospectividade.” Em outras palavras educando é o aluno. Seja ele criança, jovem ou adulto.
O autor diz que a construção do conhecimento é um processo interpessoal. O termo interpessoal significa que é um processo entre duas ou mais pessoas, ou seja, é um processo interativo entre educando - educador. Diz também que essa não é uma relação unilateral isso quer dizer que tem o lado do educando e o lado do educador. Sendo assim é uma troca e para haver uma troca é necessário que haja um dialogo. Tanto o aluno quanto o professor são atingidos nessa relação. O aluno em aprender conceitos e preconceitos, atitudes e idéias. E o professor também aprende com seu aluno.
Dependendo do professor a relação de troca educando - educador pode passar de uma relação favorável a uma desfavorável podendo chegar a uma rivalidade. O que não seria proveitoso para ambos. Então através da situação-problema ocorre o dialogo. O dialogo é importante na relação professor - aluno pois é considerado um processo de intercâmbio. Onde o professor de um lado mostra seus conhecimentos, suas didáticas com o intuito de passar seus conhecimentos da melhor maneira possível e por outro lado está o aluno que precisa ser motivado a receber esses conhecimentos.
Outro tema muito importante a ser tratado é a diferença autoridade versus autoritarismo. Uma das funções básicas do professor é a de incentivar e orientar o aluno. O professor precisa ter uma autoridade para orientar e incentivar o aluno no rumo certo para que se tenha o aproveitamento desejado. Para tanto é necessário ouvir o aluno, saber a hora de falar e a hora de escutar. Senão torna-se um autoritarismo onde o professor é o dono da verdade e o aluno por sua vez apenas absorve sem questionar as informações. Muitas vezes esse autoritarismo esconde uma incompetência. Por isso demonstramos essa autoridade através do diálogo. Segundo o professor Walter Esteves Garcia, em sua obra: Educação: visão teoria e prática pedagógica, a disciplina é a “ordenação de condições que possibilitem a aprendizagem”. Esse conceito está passando por uma evolução, onde o indivíduo está saindo de uma disciplina rígida baseada no terror que é a heterodisciplina e indo para uma autodisciplina.
A autosdisciplina é um conjunto de regras e valores criados pela própria pessoa através do contato com o mundo e a interação com as outras pessoas.
Como discutido anteriormente em sala de aula a heterodisciplina é imposta não tem juízo moral. Já na autodisciplina o individuo possui um autoconhecimento. Ele mesmo toma suas decisões.
Partindo da idéia que é indispensável à disciplina na sala de aula, É necessário manter a ordem para ter um bom ambiente para a troca professor - aluno. Se quisermos que o aluno se comprometa com o ato de aprender devemos ensiná-lo a ter autodisciplina. Para isso o professor deve entender o aluno com suas qualidades e defeitos. Quando tiver que repreender um aluno que não o faça em público, pois o aluno tende a repetir o comportamento que o professor espera dele.
Depois de sua pesquisa sobre os procedimentos adotados pelos professores para orientar a conduta de seus alunos e a conseqüente eficácia dessas técnicas foi constatado que alguns procedimentos que tomamos contribuem para a formação de um autoconceito positivo. De acordo com Derek C. Briggs, em sua pesquisa sobre os procedimentos tomados pelos professores para melhorar a conduta de seus alunos. Vemos que dois procedimentos são bem marcantes nessa pesquisa. São eles: A importância de se explicar a razão das regras mostrando a necessidade delas e também levar em conta a história pessoal do aluno.
Para que haja vontade de aprender por parte do aluno também é importante que o mesmo seja motivado. O professor deve incentivar a aprendizagem. Para isso o professor utiliza alguns procedimentos incentivadores durante toda a aula. Mas também é necessário que o professor se mostre motivado e seguro quanto ao assunto um professor que se mostrar apático e indiferente dificilmente conseguira motivar os alunos.
Por último é importante planejar as aulas tendo com muita clareza os objetivos que se pretende atingir bem como a metodologia usada e as atividades bem elaboradas. Com tudo isso fica menos difícil o trabalho do professor na árdua tarefa de ensinar.
Christian Tedesco Venzon
A interação professor - aluno é um tema de grande importância a ser tratado pela sociedade. Nesse momento tenebroso a que estamos vivendo, onde as situações de violência ocorrem todos os dias com os professores brasileiros, por parte de alunos e pais de alunos. Para tentarmos entender devemos ter uma noção de como ela funciona.
Segundo a autora Regina Célia Cazaux Haydt a formação da criança ocorre por meio de convívio social com os adultos e os colegas. Vivendo com outras crianças aprendem a ter noções de respeito pelo próximo, trabalho e responsabilidade. Isso é muito importante na formação do caráter da criança.
O professor, falando de uma maneira geral, é aquela pessoa de quem sempre nos lembraremos bem ou mal, todos têm recordações de alguns de nossos professores. A maneira como ele passava os conhecimentos, a maneira como ele agia com a turma tanto didática quanto afetivamente ou mesmo se ele era mais reservado. Sempre temos professores marcantes em nossas vidas.
Agora vamos ver a relação educando - educador. Para falar dessa relação primeiramente gostaria de explicar sentido do termo educando. Segundo a autora Irene Mello Carvalho na obra: O processo Didático, “Educando significa uma pessoa que se desenvolve que atualiza suas possibilidades, que se ajusta e reajusta, mediante processos dinâmicos, orientados por valores que lhe conferem individualidade e prospectividade.” Em outras palavras educando é o aluno. Seja ele criança, jovem ou adulto.
O autor diz que a construção do conhecimento é um processo interpessoal. O termo interpessoal significa que é um processo entre duas ou mais pessoas, ou seja, é um processo interativo entre educando - educador. Diz também que essa não é uma relação unilateral isso quer dizer que tem o lado do educando e o lado do educador. Sendo assim é uma troca e para haver uma troca é necessário que haja um dialogo. Tanto o aluno quanto o professor são atingidos nessa relação. O aluno em aprender conceitos e preconceitos, atitudes e idéias. E o professor também aprende com seu aluno.
Dependendo do professor a relação de troca educando - educador pode passar de uma relação favorável a uma desfavorável podendo chegar a uma rivalidade. O que não seria proveitoso para ambos. Então através da situação-problema ocorre o dialogo. O dialogo é importante na relação professor - aluno pois é considerado um processo de intercâmbio. Onde o professor de um lado mostra seus conhecimentos, suas didáticas com o intuito de passar seus conhecimentos da melhor maneira possível e por outro lado está o aluno que precisa ser motivado a receber esses conhecimentos.
Outro tema muito importante a ser tratado é a diferença autoridade versus autoritarismo. Uma das funções básicas do professor é a de incentivar e orientar o aluno. O professor precisa ter uma autoridade para orientar e incentivar o aluno no rumo certo para que se tenha o aproveitamento desejado. Para tanto é necessário ouvir o aluno, saber a hora de falar e a hora de escutar. Senão torna-se um autoritarismo onde o professor é o dono da verdade e o aluno por sua vez apenas absorve sem questionar as informações. Muitas vezes esse autoritarismo esconde uma incompetência. Por isso demonstramos essa autoridade através do diálogo. Segundo o professor Walter Esteves Garcia, em sua obra: Educação: visão teoria e prática pedagógica, a disciplina é a “ordenação de condições que possibilitem a aprendizagem”. Esse conceito está passando por uma evolução, onde o indivíduo está saindo de uma disciplina rígida baseada no terror que é a heterodisciplina e indo para uma autodisciplina.
A autosdisciplina é um conjunto de regras e valores criados pela própria pessoa através do contato com o mundo e a interação com as outras pessoas.
Como discutido anteriormente em sala de aula a heterodisciplina é imposta não tem juízo moral. Já na autodisciplina o individuo possui um autoconhecimento. Ele mesmo toma suas decisões.
Partindo da idéia que é indispensável à disciplina na sala de aula, É necessário manter a ordem para ter um bom ambiente para a troca professor - aluno. Se quisermos que o aluno se comprometa com o ato de aprender devemos ensiná-lo a ter autodisciplina. Para isso o professor deve entender o aluno com suas qualidades e defeitos. Quando tiver que repreender um aluno que não o faça em público, pois o aluno tende a repetir o comportamento que o professor espera dele.
Depois de sua pesquisa sobre os procedimentos adotados pelos professores para orientar a conduta de seus alunos e a conseqüente eficácia dessas técnicas foi constatado que alguns procedimentos que tomamos contribuem para a formação de um autoconceito positivo. De acordo com Derek C. Briggs, em sua pesquisa sobre os procedimentos tomados pelos professores para melhorar a conduta de seus alunos. Vemos que dois procedimentos são bem marcantes nessa pesquisa. São eles: A importância de se explicar a razão das regras mostrando a necessidade delas e também levar em conta a história pessoal do aluno.
Para que haja vontade de aprender por parte do aluno também é importante que o mesmo seja motivado. O professor deve incentivar a aprendizagem. Para isso o professor utiliza alguns procedimentos incentivadores durante toda a aula. Mas também é necessário que o professor se mostre motivado e seguro quanto ao assunto um professor que se mostrar apático e indiferente dificilmente conseguira motivar os alunos.
Por último é importante planejar as aulas tendo com muita clareza os objetivos que se pretende atingir bem como a metodologia usada e as atividades bem elaboradas. Com tudo isso fica menos difícil o trabalho do professor na árdua tarefa de ensinar.
Christian Tedesco Venzon